quarta-feira, 21 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

o que é Permacultura ?

Permacultura é algo fácil de identificar com um monte de desejos pessoais profundos entre aquelas pessoas que sonham com paz, harmonia e abundância. Mas leva-se muito tempo para entender. Não se sinta desencorajado o leitor que está ansioso por conhecer a Permacultura ou aquele que julgava tê-la compreendido: os conceitos estão dados e são até bastante claros. A verdade é que as coisas mais importantes da vida exigem tempo e dedicação, tanto mais quando representam quebras de paradigmas.

Assumir para nossas vidas aquilo que é radicalmente novo não é tarefa fácil – no mais das vezes enfrentamos nossos próprios limites de compreensão e aceitação. Por isso, é preciso coragem, fé e determinação para tornar-se um permacultor. E tomar o tempo como aliado.

Nas palavras de Bill Mollison de que mais gosto, a Permacultura é “uma tentativa de se criar um Jardim do Éden”, bolando e organizando a vida de forma a que ela seja abundante para todos, sem prejuízo para o meio ambiente. Parece utópico, mas nós praticantes sabemos que é algo possível e para o qual existem princípios, métodos e estratégias bastante factíveis. Os exemplos estão aí, para quem quiser ver, nos cinco continentes e em mais de uma centena de países.

Conceitos
Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, criadores da Permacultura, cunharam esta palavra nos anos 70 para referenciar “um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem”. Estavam buscando os princípios de uma Agricultura Permanente. Logo depois, o conceito evoluiu para “um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis” , como resultado de um salto na busca de uma Cultura Permanente, envolvendo aspectos éticos, socioeconômicos e ambientais.

Para tornar o conceito mais claro, pode-se acrescentar que a Permacultura oferece as ferramentas para o planejamento, a implantação e a manutenção de ecossistemas cultivados no campo e nas cidades, de modo a que eles tenham a diversidade, a estabilidade e a resistência dos ecossistemas naturais. Alimento saudável, habitação e energia devem ser providos de forma sustentável para criar culturas permanentes.

No centro da atividade do permacultor está o design, tomado como planejamento consciente para tornar possível, entre outras coisas, a utilização da terra sem desperdício ou poluição, a restauração de paisagens degradadas e o consumo mínimo de energia. Este processo, segundo André Soares, permacultor do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado – IPEC, deve ser dinâmico, contínuo e orientado para a aplicação de padrões naturais, contendo sub-processos de organização de elementos dentro de determinados contextos.

No primeiro nível, a ação do permacultor volta-se principalmente para áreas agrícolas com o propósito de reverter situações dramáticas de degradação sócio-ambiental. “Culturas não sobrevivem muito tempo sem uma agricultura sustentável”, assegura Bill Mollison. No entanto, os sistemas permaculturais devem evoluir, com designs arrojados, para a construção de sociedades economicamente viáveis, socialmente justas, culturalmente sensíveis, dotadas de agroecossistemas que sejam produtivos e conservadores de recursos naturais.

Cooperação e solidariedade
A Permacultura exige uma mudança de atitude que consiste basicamente em fazer os seres humanos viver de forma integrada ao meio ambiente, alimentando os ciclos vitais da natureza. Como ciência ambiental, reconhece os próprios limites e por isso nasceu amparada por uma ética fundadora de ações comuns para o bem do sistema Terra.

Mollison e Holmgren buscaram princípios éticos universais surgidos no seio de sociedades indígenas e de tradições espirituais, que estão orientados na lógica básica do universo de cooperação e solidariedade. Não é possível praticar a Permacultura sem observá-los.

Primeiro, será preciso assumir a ética do cuidado com a Mãe-Terra para garantir a manutenção e a multiplicação dos sistemas vivos. Depois, o cuidado com as pessoas para a promoção da autoconfiança e da responsabilidade comunitária. E por fim, aprender a governar nossas próprias necessidades, impor limites ao consumo e repartir o excedente para facilitar o acesso de todos aos recursos necessários à sobrevivência, preservando-os para as gerações futuras.

Como parte dos sistemas vivos da Terra e tendo desenvolvido o potencial para desfazer a sustentabilidade do planeta, nós temos como missão criar agora uma sociedade de justiça, igualdade e fraternidade, a começar pelos marginalizados e excluídos, com relações mais benevolentes e sinergéticas com a natureza e de maior colaboração entre os vários povos, culturas e religiões.

Toda ética tem a ver com práticas que querem ser eficazes. “A ética da Permacultura serve bem para iluminar nossos esforços diários de trabalho com a natureza a partir de observações prolongadas e cuidadosas, com base nos saberes tradicionais e na ciência moderna, substituindo ações impensadas e imaturas por planejamento consciente”, assevera Bill Mollison. A chave é estabelecer relações harmoniosas entre as pessoas e os elementos da paisagem.

Design para a sustentabilidade
O trabalho do permacultor está baseado em princípios e métodos de design para orientar padrões naturais de crescimento e regeneração, em sistemas perenes, abundantes e auto-reguladores.

Earle Barnhart, permacultor de Massachussets (USA), escreveu que a regra cardinal do projeto da permacultura é maximizar as conexões funcionais. Isso quer dizer, combinar as qualidades de elementos da natureza e de elementos da criação humana para construir sistemas de armazenamento de energia. Não haveria nada de revolucionário nisso se as sociedades modernas agissem com base no bom senso.

Mas a história é bem outra e, por isso, a Permacultura, embora seja a “ciência do óbvio”, como gostam de dizer alguns de nós, está fazendo revoluções nas cabeças de jovens, adultos e idosos, oferecendo-lhes, em vez de sistemas fechados e fragmentários, o paradigma holístico contemporâneo, que tudo articula e re-laciona, para a construção de projetos abertos ao infinito.

As estratégias de design da Permacultura não existem apenas para o planejamento de propriedades abundantes em energia – este é apenas o primeiro nível de ação do permacultor. É possível desenhar também sistemas de transporte, educação, saúde, industrialização, comércio e finanças, distribuição de terras, comunicação e governança, entre outros, para criar sociedades prósperas, cooperativas, justas e responsáveis. O sonho é possível: a ética cria possibilidades de consensos, coordena ações, coíbe práticas nefastas, oferece os valores imprescindíveis para podermos viver bem.

A história da Permacultura no Brasil
Não faz muito tempo, em 1992, Bill Mollison ministrou um curso de Permacultura no Rio Grande do Sul e estabeleceu um marco inaugural: de lá para cá, a Permacultura desenvolveu-se no Brasil, conquistando dia após dia um número crescente de praticantes.

Hoje, a Permacultura encontra-se nas esferas governamentais e surge como projeto alternativo de criação do primeiro emprego para jovens entre 16 e 24 anos. Este ano, cerca de 1.300 jovens do Distrito Federal e municípios do entorno serão capacitados para trabalhar com os princípios da Permacultura e criar redes de empreendimentos agroindustriais. O projeto é da Agência Mandalla DHSA e tem financiamento do Ministério do Trabalho e Emprego.

A Agência Mandalla DHSA, com sede na Paraíba, é uma OSCIP que está desenvolvendo tecnologias Sociais com base na ética e nos princípios e métodos de design permacultural, alcançando para a Permacultura a maior repercussão já vista no país (leia seção da página 4). Em menos de três anos, chegou a mais de 80 municípios de nove estados brasileiros, beneficiando diretamente duas mil pessoas com a garantia da segurança alimentar e a geração de excedentes para a comercialização. Entre as famílias beneficiadas, a renda média é de R$400,00 ao mês, sendo que há exemplos de agricultores auferindo renda mensal de R$1.700,00.

Os Institutos de Permacultura
São oito no total, atuando de forma diversa. Aqueles que fundaram a RBP, Rede Brasileira de Permacultura (IPAB, em Santa Catarina, IPA, no Amazonas, IPEC, em Goiás e IPEP, no Rio Grande do Sul), funcionam como centros de pesquisa, formação e demonstração de tecnologias apropriadas, com apoio financeiro da PAL – Permacultura América Latina, instituição comandada pelo iraniano Ali Sharif, com sede em Santa Fé, Estados Unidos. A única exceção é o IPAB, que não possui centro demonstrativo e, por isso, atua de forma independente, dispensando financiamentos vindos do estrangeiro através da PAL.

A ação institucional do IPAB está voltada para pequenos agricultores e tem a parceria de sindicatos, prefeituras, ONGs e movimentos sociais. Os sistemas permaculturais fomentados pelo IPAB estão nas Unidades de Produção Familiar. O instituto atua também na multiplicação de conhecimentos em Permacultura através do Projeto de Formação de Professores.

A exemplo do IPAB, o Instituto de Permacultura da Bahia (IPB), o Instituto de Permacultura
Cerrado Pantanal e o IPEMA (Instituto de Permacultura da Mata Atlântica), possuem projetos sociais e muitos parceiros, mas não fazem parte da RBP. A título de ilustração, cito o Projeto Policultura no Semi-Árido, implantado no sertão da Bahia, atendendo hoje 700 famílias de pequenos agricultores. Com o apoio do IPB, as famílias estão desenvolvendo sistemas agroflorestais e garantindo para si segurança alimentar, trabalho e renda. O projeto ajuda os sertanejos a combater a desertificação e conviver harmoniosamente com a caatinga.

O IPOEMA (Instituto de Permacultura: Organização, Ecovilas e Meio Ambiente), no Distrito Federal, que é o mais novo entre os institutos brasileiros, vai atuar fortemente no atendimento a comunidades locais e tradicionais, além de trabalhar com pesquisa e formação de novos permacultores.

Por enquanto, há pouca ou nenhuma interação entre os institutos de Permacultura do Brasil.

Rede Permear de Permacultores
Criada no ano passado, inaugurou um novo caminho para a Permacultura em nosso país. Em concordância com as palavras de David Holmgren, que citarei em seguida, ouso dizer que a Rede Permear é a prova de maturidade do processo de desenvolvimento da Permacultura no Brasil: “Quando o campo de trabalho é novo, as relações de competição prevalecem, exatamente como nos sistemas naturais imaturos e de rápido crescimento. Mesmo na Permacultura, que está fortemente enraizada na cooperação, a competição tem acontecido, causando estranheza, mas, sobretudo, mostrando quando o processo ainda não amadureceu. Em ecossistemas maduros, assim como em sociedades tradicionais estáveis, as relações tendem a se tornar mais mutualísticas e simbióticas”.

A Rede Permear chegou lá: integra hoje catorze projetos autônomos em quatro estados brasileiros (Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) e mais o Distrito Federal. Os projetos são chamados de autônomos porque são iniciativas de pessoas, famílias e comunidades que trabalham em cooperação e com recursos próprios para multiplicar os conhecimentos em Permacultura (todos recebem formação como professores do IPAB) e para oferecer exemplos de sistemas produtivos de apoio à vida no lugar onde moram.
Nós da Rede Permear costumamos dizer que a nossa teia deve alcançar todo permacultor ou grupo de permacultores cujo trabalho tem como princípio de ação a ética da Permacultura. E queremos para esta rede tudo aquilo que um sistema permacultural deve conter: diversidade e abundância de idéias e projetos, cooperação, solidariedade, sinergia, diálogo e amor, muito amor. Por fim, que seja para todos um caminho de transformação.

Bioconstrução usa materiais alternativos
Técnica é viável para quem quer baixo custo


Você já pensou em usar materiais alternativos na construção ou na reforma da sua casa? A bioarquitetura, também chamada de bioconstrução, é uma técnica de arquitetura e engenharia que busca utilizar materiais reciclados e energias não-poluentes. Outra vantagem é que boa parte das soluções apresenta baixo custo, afirmam os arquitetos.

Durante o V Fórum Social Mundial (FSM), em 2005, aproximadamente 20 agricultores do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) receberam capacitação técnica para a construção de casas de baixo custo com palha, terra e pneus usados. A iniciativa foi concebida por arquitetos de diferentes universidades do Rio Grande do Sul (RS).

Segundo o arquiteto Gabriel Menna Barreto, a moradia garante, além do baixo custo, conforto. Ele explica que, com as técnicas da bioconstrução, uma casa de 64 metros quadrados custa em torno de R$ 4 mil. Se fossem utilizados materiais tradicionais como cimento e tijolo, a mesma casa custaria pelo menos R$ 20 mil.

Integrantes do MST também ergueram, com a ajuda de profissionais, auditórios para abrigar os eventos do FSM. Das 213 salas, 20% foram construídas com teto de palha, chão de pedra e paredes de barro. As vantagens desta técnica são o aproveitamento de materiais próprios de cada região, o maior isolamento térmico e acústico, a economia de energia tanto na geração da moradia como na sua ocupação e o emprego de sistemas alternativos de refrigeração e calefação.

Classes média e alta

Um dos maiores desafios à bioconstrução, afirma o designer da EcoCasa, Walter Oliveira, é o preconceito contra esta tecnologia. As classes mais humildes, diz ele, vêem as novas técnicas como algo precário. Dessa forma, para conseguir mudar esta mentalidade, Oliveira trabalha com clientes de classes média e alta, que acabarão por servir de exemplo para os outros.

Para os especialistas em projetos residenciais de bioconstrução, Marcelo Todescan e Frank Siciliano, a pessoa não precisa ser ativista ambiental para querer uma casa ecologicamente correta. A dupla explica que, embora seja complicado pensar em construir um prédio de pau-a-pique e barro, isso não impede a utilização desse material nas paredes internas de um apartamento.

Eles vêem o consumo consciente como o cerne dos seus trabalhos. Assim, acreditam a madeira convencional dos móveis pode ser substituída por madeira reciclável, lâmpadas podem ser trocadas por outras mais eficientes e um aquecedor pode ser adotado em lugar do chuveiro elétrico. Outras adequações possíveis em residências são a captação e reuso da água, a captação de energia solar e a utilização de matérias-primas regionais.

Com informações Ambiente Brasil









APRESENTAÇÃO

O Instituto iBiosfera ministrará de 24 a 27 de Janeiro de 2008, um curso prático e teórico de Bioconstrução na sua Base de Campo da Juréia em Pedro de Toledo-SP,que receberá pesquisadores para a realização dos projetos da ONG voltados a implantação da AGENDA 21 em 7 municípios daquela região.

O foco deste Curso será ensinar e aplicar o uso de diversas ecotécnicas que podem e devem ser usadas na construção civil como opção mais sustentável e saudável das técnicas convencionais industriais.

É urgente a adoção de técnicas com menor impacto ambiental, para que a população humana possa continuar seu ciclo de evolução sem comprometer a VIDA no Planeta Terra e impossibilitar a autonomia e tomada de decisão das próximas gerações.

Além das ecotécnicas, serão utilizados materiais naturais e renováveis como o Bambu, a terra crua, materiais reciclados entre outros em substituição ao ferro, aço e cimento que causam enorme impacto ao meio ambiente em seus processos de produção industrial.

O Curso transmitirá noções teóricas e ensinamentos práticos, onde os alunos participantes auxiliarão no processo da construção de uma edificação totalmente estruturada com pneus e com a espécie de Bambu Phyllostachis pubescens (Mossô) tratada naturalmente em imersão e fervura.

Este será o IV Curso de BioArquitetura realizado na Base de Campo do iBiosfera que já foi apreciado por mais de 90 participantes na edições anteriores, sempre num clima de amizade, alegria, cooperativismo e participação.

ECOTÉCNICAS do CURSO

TELHADO VERDE

Telhados são partes essenciais em qualquer edificação para habitações humanas. Porém é possível que utilizemos materiais menos impactantes e também aproveitemos sua área para cultivar espécies vegetais e com isto ganhar conforto térmico, diminuir o problema com as enchentes, favorecer a biodiversidade e trazer mais beleza aos projetos. Durante este curso, construiremos um telhado verde, com área de 20 metros quadrados, e que será estruturado com bambus e utilizará materiais sustentáveis.


BAMBU


O Bambu é uma gramínea encontrada em todo o mundo e com mais de 1400 espécies de diferentes estruturas e aplicações para o ser humano. Seus potenciais para o uso humano são ilimitados sendo utilizado em todo o mundo, na construção civil, artesanato, utensílios domésticos, alimentação, vestuário e tantas outras aplicações.

O Bambu têm um aspecto ecológico muito favorável que é o seu rápido ciclo de renovação. Uma vez retirada uma vara de forma correta, haverá o rebrote do rizoma e em 3 anos, em média, haverá nova oferta de Bambu pronta para a utilização humana. Com o manejo correto, se tem uma touceira produzindo além de ser campeão em resgate de carbono.

Outro aspecto importante é a sua alta resistência e grande potencial para a utilização na construção civil, em moradias, pontes, mobiliário, e demais estruturas com finalidades próprias, como opção ao aço, ao concreto e principalmente à madeira, devido ao seu baixo custo, rapidez no processo construtivo e aspectos estéticos.


Neste curso utilizaremos duas espécies de Bambu:

  • Phyllostachis pubescens: Estrutura do edifício e sarrafeamento do telhado
  • Bambusa tuldóides: Estrutura das paredes de taipa-de-mão-leve

TERRA CRUA

A terra crua é utilizada nas construções humanas desde tempos remotos e em diversas regiões do Planeta, é o material de construção mais abundante do Planeta.

Em substituição aos tijolos de cimento, de terra cozida e outros materiais convencionais, a terra crua é imbatível, garantindo o menor impacto ambiental possível, redução de custo e alto padrão estético e de qualidade térmica e acustica para uma obra de residência.

As ecotécnicas que serão ministradas neste curso, demonstrarão como utilizar esta matéria prima bruta de forma ecológica, segura, com qualidade de acabamento e garantindo durabilidade para a construção.

Neste curso iremos ensinar 06 ecotécnicas com terra crua:

  • Tijolos de Adobe
  • Super Adobe (terra ensacada)
  • Taipa leve (pau à pique) - demonstrativo
  • Revestimento Natural de solocal (Reboco)
  • Tintas naturais
  • Pneus

ECOTECNICAS DIVERSAS

Uma habitação humana, não é ecológica apenas quando utiliza materias renováveis. Ela também tem que saber aproveitar os recursos à sua disposição de forma sabia, assim como reaproveitar todos os seus efluentes. Neste curso, iremos apresentar uma ETE composta por um sistema decantodigestor e zona de raizes, assim como uma mini oficina com a construção de um aquecedor solar de baixo custo, feito com garrafas PET e caixas de leite TETRA PACK .

Neste curso iremos ensinar as seguintes ecotécnicas:

  • Tratamento de esgoto por decanto digestor (anaerobio)
  • Tratamento de esgoto por zona de raizes/WetLand (aerobio)
  • Aquecedor solar d'agua de baixo custo (PET/TETRA'PACK)
  • Laje ecologica de ferrocimento (CASCAJE)

CONCEITOS TEÓRICOS – em forma de palestras audiovisuais

História da utilização dos materiais naturais
Vantagens e desvantagens do uso dos materiais naturais na construção civil
Espécies de Bambus para a construção civil
Técnicas de tratamento de Bambu para a construção civil
Tendências industriais do uso do Bambu – laminados e aglomerados
Apresentação de outras técnicas de Bioconstrução como terra crua em suas diferentes técnicas, tetos verdes, reciclagem e reutilização de água e outras.
Discussão dos conceitos de sustentabilidade e ecologia
Tipificação de efluentes
Sistemas e métodos de tratamento
Conceito de tratamento anaeróbio
Conceito de tratamento aeróbio
Biorremediação
Sistemas de Aquecimento de agua, a partir dos raios solares

PARTE PRÁTICA

Organização do canteiro de obras
Organização da oficina – ferramentas e materiais
Estoque e produção
Técnica de corte de Bambu
Técnica de furação em Bambu
Técnicas de encaixes
Montagem da estrutura
Vedações em técnicas de construção com terra crua (taipa leve)
Tintas e revestimentos ecológicos com cal e terra
Revestimentos de mosaicos de cacos cerâmicos
Construção do sistema hidráulico de tratamento
Construção wetlands com composição organo-vegetal


Instrutores:

Edoardo de Aranha, Arquiteto, CREA nº 5061455980/d, Mestrando em Engenharia Agrícola da Unicamp, Área de Pesquisa: Técnicas Construtivas em Bambu, ministra cursos, palestras e oficinas de Arte, Arquitetura e Bioconstrução.

Francisco Lima, Arquiteto, CREA nº 068259857 4, é fundador da Archidomus Arquitetura, atua em projetos e construções sustentáveis, ministra cursos, palestras e oficinas de Arte, Arquitetura e Bioconstrução.

Rodrigo Cesar Monteiro, Ecólogo, Mestrando em Engenharia Sanitária na Escola Politécnica da USP/CIRRA, Área de Pesquisa: Técnicas de Reuso de aguas e tratamento biólogico de esgotos domésticos

Wagner Oliveira da Silva,
Engenheiro Ambiental, pesquisador de tecnologias de baixo custo para produção de energias de fontes renováveis e sem emissão de poluentes na natureza.

PROGRAMAÇÃO DO CURSO:

Clique aqui para conferir toda a programação

O QUE ESTA INCLUSO NO VALOR DO CURSO:

  • Hospedagem em quartos comunitários em casa de veraneio rural (clique para fotos) vizinho da Base de Campo do Instituto iBiosfera , com 03 refeições diárias inclusas durante todo o curso, piscina e demais atrativos naturais.
  • Mídia eletrônica com conceitos teóricos do curso.
  • Monitoramento de equipe de construtores que conduzirão a parte construtiva.
  • Ferramentas para serem utilizadas nas partes práticas do curso.

VAGAS

São 25 vagas permitidas por curso. Não excedemos em hipótese alguma este número.

Além das 25 vagas temos por curso mais 3 vagas sociais. Estas vagas são oferecidas para lideres comunitários que terão todas as despesas gratuitas.

DATA De 24 a 27 de Janeiro de 2008.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O QUE É ECOLOGIA?


meio ambiente 2Ecologia é o estudo das relações dos seres vivos (plantas, animais, seres humanos) entre si e com o meio ambiente. Infelizmente, essa relação nem sempre é amigável. Ao longo dos anos, o homem, animal racional, não mostrou inteligência e responsabilidade suficientes quando o assunto era preservação da natureza. Querendo explorar, progredir e lucrar cada vez mais, ele acabou se voltando contra as águas, as florestas, o ar e o solo.

A grave verdade é que esse uso indiscriminado dos recursos naturais prejudica cada vez mais gente. Tornou-se até uma ameaça à qualidade e à continuidade da vida na Terra. Quando há falta de água e de energia elétrica, extinção de espécies animais e vegetais, ataque de pragas às lavouras, secas e enchentes nas cidades, por exemplo, já é a natureza reagindo contra as ações destruidoras do homem. E não é nada interessante essa queda-de-braço...Mapa mundi e árvores peq

A questão é a seguinte: enquanto tantos adultos não dão um bom exemplo, as crianças podem surpreender, provando que já têm preocupação ecológica e sabem cuidar da natureza! Afinal, é o futuro delas que está em jogo. Concorda? Portanto, se você quer fazer alguma coisa para tentar evitar a destruição do Planeta, vista-se de verde e junte-se à nossa amiga Ecologilda.


Link:

http://www.plenarinho.gov.br/ecologia/o-que-e


A importância do Verde

O verde é uma cor-luz primária e uma cor-pigmento secundária composta pelo ciano e amarelo. Está aproximadamente na faixa de freqüência 550 nm do espectro de cores visíveis.

Verde também representa a luta no mundo de movimentos de proteção ao meio-ambiente.